24 de junho de 2010

Versão final da Carta dos Deveres do Homem
Foi publicada e começa agora a ser divulgada a versão final da proposta do Corpo Nacional de Escutas para uma possível Carta dos Deveres do Homem.



Na sequência da versão final da Carta dos Deveres do Homem, o CNE tem divulgado ao máximo esta iniciativa. Assim, encerrada a fase de projecto, procedeu-se a uma modificação o do site - www.deveresdohomem.cne-escutismo.pt - tornando-o mais intuitivo na leitura e descoberta do texto final da Carta dos Deveres do Homem. Num futuro próximo, este terá também as suas páginas em versão Inglês e Francês, para que se possa divulgar junto de outros países e instituições este projecto.Além desta alteração, e para colocar a Carta dos Deveres do Homem mais perto da população jovem, foi criada uma página no Facebook com o nome do projecto, para que de forma actual e prática possam ser veiculadas informações, iniciativas e/ou documentos sobre a Carta, ganhando proximidade com os potenciais interessados na temática dos Direitos Humanos. Estas duas iniciativas, bem como as que irão decorrer de apresentação da Carta junto de diversas instituições e organismo de relevo na sociedade portuguesa, são mais uma prova de que a Carta dos Deveres do Homem pode tornar-se uma ferramenta importante para os nossos jovens, enquanto meio de enriquecer a dimensão da cidadania e dos Direitos do Homem.

13 de junho de 2010

O CNE não precisa de voluntários!
Os 85 anos da Lis dão que pensar! São poucos os periódicos que sobrevivem tanto tempo. Fiquei a pensar no que distingue a Lis de outras publicações, que todos os dias encerram.


A resposta é óbvia: tem sido feita por "gente de serviço" e não por voluntários. Talvez importe distinguir estas duas categorias: os voluntários e os que se entregam ao serviço.Um voluntário dedica generosamente o seu tempo livre a uma actividade. Divide-se entre a sua profissão, a família, mil e um afazeres, e consegue encaixar essa actividade nas suas tarefas. Acontece com frequência que os voluntários abandonem as suas tarefas quando deixam de ter tempo, quando os seus afazeres familiares ou profissionais se sobrepõem às actividades a que se dedicavam. Aquele que se dedica a uma actividade com espírito de serviço, entrega-se ao que faz, colocando as suas obrigações e deveres a par das que lhe preenchem o espaço familiar e profissional. Tipicamente, não abandona o seu serviço por falta de tempo, na mesma medida em que não abandona a profissão ou a família por falta de tempo.Acabámos de aprovar para o CNE um Programa Educativo elaborado e exigente, que exige dos seus Dirigentes um trabalho continuado de estudo, aprofundamento de conhecimentos e acompanhamento contínuo da vida dos nossos escuteiros. Para que sejamos capazes de produzir resultados eficientes, temos de apostar em equipas de Dirigentes estáveis. Essa estabilidade, a meu ver, só será conseguida com Dirigentes que se entregam ao CNE com espírito de serviço. A boa vontade do voluntariado será boa para momentos de animação, mas não para o nosso ambicioso programa de educação. Os 85 anos da Lis devem servir-nos de inspiração. Um projecto continuado, como este, consegue-se com a determinação do serviço e não com os remendos do voluntariado.Precisamos, agora, de ter inteligência para formar Dirigentes capazes de discernir o que é servir, de ter a capacidade de orientar os adultos que estão em funções e de executar Programas de actividades que tenham a humildade de apostar na qualidade, para que possamos contar com os nossos melhores recursos, sem os esgotar numa quantidade de actividades em que um serviço de qualidade se torna impraticável. É por isto que me parece ser legítimo defender que o CNE não precisa de voluntários! "Voluntário" vem do latim "voluntas"... é o que tem vontade de fazer qualquer coisa. Nós precisamos dos que servem, dos que se entregam à missão de implementar um Programa Educativo mesmo quando a vontade falta.

12 de junho de 2010

Disseminação PE Núcleo de Braga

O Núcleo de Braga tem possibilitado aos seus dirigentes e equipas de Animação o desenvolvimento e formação do/no novo projecto educativo. Numa caminhada de formação especializada em cada secção, a mistica de BP e em BP tem despertado aos adultos o sentimento de mudança e a capacidade de aprender e apreender este novo desafio. O nosso Agrupamento tem sido uma mais valia nestas formações, valendo a sua experiência e a grande capacidade interventiva em cada grupo de trabalho por parte dos dirigentes e caminheiros. É um trilho longo que ainda temos a percorrer, e o reconhecimento das dificuldades é referido por todos os presentes, contudo o espirito de abertura e a vontade de formar é superior e supera todas as dificuldades.

No que diz respeito ao nosso agrupamento, á muito tempo a esta parte que temos vindo a investir nesta reforma da metedeologia do CNE. Contudo os nossos adultos têm que tomar consciência de que ainda nada esta feito, e que o caminho é longo. Muito mais que dizer que o chefe "x" não esta a fazer o trabalho correctamente, é fucral olharmos para o trabalho indiviual de cada um, olharmos para a nossa secção e percebermos se realmente temos cumprido com os nossos objectivos e dos nossos Rapazes. É que caimos no erro de nos preocuparmos em criticar os outros e o seu trabalho, deixando o nosso cair na penúria.


10 de junho de 2010

Rover 2010:
a actividade nacional da IV


Os Caminheiros e Companheiros de todo o país já se preparam para o Rover 2010, a nova edição da actividade nacional de referência para a IV Secção do CNE.
Irá decorrer de 9 a 15 de Agosto de 2010 a tão aguardada actividade nacional da IV Secção, o Rover 2010. Esta actividade destina-se a todos os Caminheiros e Companheiros e, para todos os participantes, a Equipa Nacional dos Caminheiros e Companheiros e a Equipa Projecto Rover 2010, responsáveis pela organização da actividade, prometem proporcionar uma experiência rica de Caminheirismo, Companheirismo e valores escutistas. O acampamento irá decorrer na zona da Barragem de Santa Luzia, Pampilhosa da Serra, o mesmo onde teve lugar o primeiro Rover Nacional do CNE, nos anos 70 do século XX.No entanto, o Rover 2010 será muito mais do que um acampamento. Com o objectivo de tornar activa a IV Secção nas Regiões, o Rover 2010 inicia-se assim que o Caminheiro ou Companheiro assume o seu Compromisso de participar. A participação é de cariz individual e cada Caminheiro ou Companheiro participante será integrado numa Equipa de âmbito regional cujo serviço principia no momento em que é constituída. Cada um das Equipas integrará uma das 25 famílias do Rover 2010, juntamente com mais 4 Equipas de outras Regiões. As Famílias, integradas nos respectivos Povos, terão a responsabilidade de desenvolver projectos de intervenção a implementar durante o acampamento. "Eis que vou fazer a minha aliança convosco" é o mote para o imaginário desta actividade, baseado no Livro do Génesis, que procura transmitir uma ideia de renovação, recomeço e de encontro com as raízes espirituais, humanas e escutistas. 800 Caminheiros, de todas as Regiões do CNE, vão dar forma e vida a esta actividade de Fraternidade, Ar Livre e Serviço, onde não faltará também espaço para divulgar o novo Projecto Educativo do CNE.