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Ano Europeu de Combate à Pobreza e à Exclusão Social
A região de Braga assumiu um grande desafio pedagógico, desde que quis realizar o Acareg 2010, enquanto actividade de implantação do novo Projecto Educativo. A responsabilidade era muito grande e o desafio ainda maior, ainda para mais com região, núcleos e agrupamentos a corresponder á chamada de El Rei e de D. Nuno Álvares Pereira.
Com o intuito de consciencializar a população de todo o mundo para a elevada perda de diversidade biológica no planeta, que se tem verificado nas últimas décadas, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou 2010 como Ano Internacional da Biodiversidade (AIB). Ficando a UNESCO como organização central na implementação do AIB.
Na sequência da versão final da Carta dos Deveres do Homem, o CNE tem divulgado ao máximo esta iniciativa. Assim, encerrada a fase de projecto, procedeu-se a uma modificação o do site - www.deveresdohomem.cne-escutismo.pt - tornando-o mais intuitivo na leitura e descoberta do texto final da Carta dos Deveres do Homem. Num futuro próximo, este terá também as suas páginas em versão Inglês e Francês, para que se possa divulgar junto de outros países e instituições este projecto.Além desta alteração, e para colocar a Carta dos Deveres do Homem mais perto da população jovem, foi criada uma página no Facebook com o nome do projecto, para que de forma actual e prática possam ser veiculadas informações, iniciativas e/ou documentos sobre a Carta, ganhando proximidade com os potenciais interessados na temática dos Direitos Humanos. Estas duas iniciativas, bem como as que irão decorrer de apresentação da Carta junto de diversas instituições e organismo de relevo na sociedade portuguesa, são mais uma prova de que a Carta dos Deveres do Homem pode tornar-se uma ferramenta importante para os nossos jovens, enquanto meio de enriquecer a dimensão da cidadania e dos Direitos do Homem.
A resposta é óbvia: tem sido feita por "gente de serviço" e não por voluntários. Talvez importe distinguir estas duas categorias: os voluntários e os que se entregam ao serviço.Um voluntário dedica generosamente o seu tempo livre a uma actividade. Divide-se entre a sua profissão, a família, mil e um afazeres, e consegue encaixar essa actividade nas suas tarefas. Acontece com frequência que os voluntários abandonem as suas tarefas quando deixam de ter tempo, quando os seus afazeres familiares ou profissionais se sobrepõem às actividades a que se dedicavam. Aquele que se dedica a uma actividade com espírito de serviço, entrega-se ao que faz, colocando as suas obrigações e deveres a par das que lhe preenchem o espaço familiar e profissional. Tipicamente, não abandona o seu serviço por falta de tempo, na mesma medida em que não abandona a profissão ou a família por falta de tempo.Acabámos de aprovar para o CNE um Programa Educativo elaborado e exigente, que exige dos seus Dirigentes um trabalho continuado de estudo, aprofundamento de conhecimentos e acompanhamento contínuo da vida dos nossos escuteiros. Para que sejamos capazes de produzir resultados eficientes, temos de apostar em equipas de Dirigentes estáveis. Essa estabilidade, a meu ver, só será conseguida com Dirigentes que se entregam ao CNE com espírito de serviço. A boa vontade do voluntariado será boa para momentos de animação, mas não para o nosso ambicioso programa de educação. Os 85 anos da Lis devem servir-nos de inspiração. Um projecto continuado, como este, consegue-se com a determinação do serviço e não com os remendos do voluntariado.Precisamos, agora, de ter inteligência para formar Dirigentes capazes de discernir o que é servir, de ter a capacidade de orientar os adultos que estão em funções e de executar Programas de actividades que tenham a humildade de apostar na qualidade, para que possamos contar com os nossos melhores recursos, sem os esgotar numa quantidade de actividades em que um serviço de qualidade se torna impraticável. É por isto que me parece ser legítimo defender que o CNE não precisa de voluntários! "Voluntário" vem do latim "voluntas"... é o que tem vontade de fazer qualquer coisa. Nós precisamos dos que servem, dos que se entregam à missão de implementar um Programa Educativo mesmo quando a vontade falta.