
Ivo Faria é o coordenador nacional da equipa do projecto do RAPCorpo Nacional de Escutas está a renovar oferta educativaCausas da renovação, prazos e números, objectivos, mudanças e vantagens são algumas das questões a que responde o também chefe da Região de Braga do CNE, além de nos elucidar sobre os principais pontos de mudança que acarreta esta renovação. Esta reportagem é publicada após a celebração do Ano do Centenáriodo Escutismo e depois de os Escuteiros de Portugal terem visto um dos seus padroeiros ser canonizado por Bento XVI – falamos de São Nuno de Santa Maria (D. Nuno Álvares Pereira).José António CarneiroDM: O que é e porquê um programa de renovação do Escutismo?IF: A Renovação da Acção Pedagógica (RAP) é a uma tradução não literal de “Renewed Aproach to Programme”, quesignifica exactamente “Renovação da Abordagem ao Programa”.Este é um projecto de renovação desenvolvido a nível internacional pela Organização Mundial do MovimentoEscutista para as associações repensarem o projecto educativo e a oferta pedagógica. A tradução portuguesa não é exactamente a mesma coisa, mas vai dar ao mesmo. A acção pedagógica é algo mais vasto que o programa.A nível mundial começou a notar-se uma escassez de dirigentes e verificou-se que a taxa de penetração a nível dajuventude estava a cair, particularmente nos países com mais escuteiros. Embora Portugal não padecesse nem padeça dessa dificuldade, os nossos projectos educativos já remontavam a 1992. Por isso, achouse por bem renovarmos a nossa oferta educativa.
José António Carneiro
DM: O que é e porquê um programa de renovação do Escutismo?
IF: A Renovação da Acção Pedagógica (RAP) é a uma tradução não literal de “Renewed Aproach to Programme”, quesignifica exactamente “Renovação da Abordagem ao Programa”.Este é um projecto de renovação desenvolvido a nível internacional pela Organização Mundial do MovimentoEscutista para as associações repensarem o projecto educativo e a oferta pedagógica. A tradução portuguesa não é exactamente a mesma coisa, mas vai dar ao mesmo. A acção pedagógica é algo mais vasto que o programa.A nível mundial começou a notar-se uma escassez de dirigentes e verificou-se que a taxa de penetração a nível dajuventude estava a cair, particularmente nos países com mais escuteiros. Embora Portugal não padecesse nem padeça dessa dificuldade, os nossos projectos educativos já remontavam a 1992. Por isso, achouse por bem renovarmos a nossa oferta educativa.

DM: Quais são os objectivos de base do RAP?
IF: Achamos que era importante reforçar a acção do Corpo Nacional de Escutas como associação de educação não formal ou seja, na linha do aprender fazendo, sendo os próprios escuteiros agentes do seu crescimento. Outro objectivo a cumprir passa por conferir maior coerência ao “edifício pedagógico” do CNE. Começou-se a achar que a forma como trabalhamos nas quatro secções – embora tendo místicas e formas de ser muito próprias, e em termos pedagógicos haver igualmente bastantes diferenças –, faltava algo que interligasse melhor as idades. Em Portugal, notámos que nas transferências ou passagens de secções perdíamos muitos elementos porque não se adaptam à secção seguinte. Além destes, pretendeu-se introduzir inovações na pedagogia que nós não estávamos a incorporar e, ainda, dar mais actualidade à nossa acção sem perder valores, método e mística. Na prática, trata-se de ajustar a nossa acção aos tempos de hoje e à experiência acumulada.
DM: Quando arrancou?
IF: Em Portugal, o RAP arrancou em 2001 e, nessa altura, estabeleceram-se alguns objectivos. A fixação da proposta educativa, ou seja, o estabelecimento de um documento que sintetize aquilo que queremos fazer com os jovens, foi aprovado em 2003, tal como a fixação dos objectivos educativos finais, que são a expressão daquilo que o CNE procura que um caminheiro seja quando chega a hora da partida (22 anos). Três anos mais tarde foram fixados os objectivos educativos de secção (que são os finais de cada secção), foram definidas as áreas de progressão pessoal (pólos educativos) e, finalmente, foi aprovada a renovação do sistema de progresso. A fase piloto deste projecto arrancou em Setembro de 2008 e terminará no próximo mês de Setembro.
DM: Quantos agrupamentos a nível nacional estão envolvidos na fase de experimentação?
IF: São cerca de 10 por cento dos agrupamentos, ou seja, 94, num universo de mais de 900. Na região escutista de Braga concentramse a maior parte dos agrupamentos piloto. Da Arquidiocese são 24: Arentim, Barcelos, Calendário, Castelões, Caxinas, Cervães, Creixomil, Delães, Galegos Santa Maria, Guilhofrei, Louro, Medelo, Mesão Frio, Montariol, Moreira de Cónegos, Nossa Senhora do Amparo, Polvoreira, Requião, Ronfe, Santa Eufémia de Prazins, São Paio (Vila Verde), Sé Primaz, Silvares e Taipas. A juntar a estes, estamos ainda responsáveis pelo supervisionamento do processo do RAP no único agrupamento piloto de Viana do Castelo – o de Monserrate.
DM: Quando vai ser alargado a todo o país?
IF: O projecto de experimentação, de alguma forma, já cobre todo o país. Vai ser alargado a toda a associação (mais de 900 agrupamentos) a partir de Janeiro de 2010, com o arranque da formação.DM: Que inovações concretas introduz?IF: Sem grandes desenvolvimentos, o RAP traz: uma proposta educativa para a associação; um novo sistema de progresso; um quadro simbólico e místico renovado; uma equipa de patronos renovada; modelos de vida para ajudar a enriquecer os imaginários das actividades e seis áreas de desenvolvimento pessoal.
DM: O que muda?
IF: O sistema de progressão passa a ser mais flexível e adaptável a cada criança ou jovem. Temos também dois novos patronos: São Tiago e São Pedro.
DM: E o que deixa de existir com estas mudanças?
IF: Agora, o progresso deixa de ser baseado em provas.
DM: O RAP traz também a confecção de novos manuais e de nova literatura escutista?
IF: Sim, quatro novos manuais para os dirigentes (um por cada secção) e para os jovens e crianças. Para estes, não são bem manuais, são mais cadernos para registar experiências e vivências. O dos Lobitos e Exploradores chama-se “Caderno de Caça”; o dos Pioneiros, “Diário de Bordo”; e o dos Caminheiros, “Caderno de Percurso”.
DM: Quando chegarão aos escuteiros?
IF: Estão em versão “draft” para serem avaliados, a par da fase experimental. Há um concurso de ideias para formatos dos cadernos/diários. Estão também a ser produzidos subsídios para inserir nos mesmos com conteúdo flexível, uma vez que depende de cada criança/jovem.
Seis áreas a desenvolverProposta educativa do CNEA proposta educativa do CNE pretende responder à questão “Educamos. Para quê?” e é também um dos pontos fundamentais onde o RAP incidiu. Assim sendo, a renovada proposta pretende que o movimento continue a ajudar os jovens a crescer, a procurar a própria felicidade e a contribuir para a felicidade dos outros, descobrindo e vivendo segundo os valores do Homem Novo. O CNE procura através do seu método ajudar as crianças, adolescentes e jovens a educar-se para se tornarem conscientes do ser, do saber e do agir. A finalidade é que cada um, com estas competências, se torne homem ou mulher responsável e membro activo da comunidade, na construção de um mundo melhor. A proposta educativa do CNE assenta em seis dimensões: desenvolvimento do carácter, desenvolvimento afectivo, desenvolvimento espiritual, desenvolvimento físico, desenvolvimento intelectual e desenvolvimento social. Para a plena realização destas dimensões, o movimento estipulou objectivos educativos que definem, para cada área do desenvolvimento pessoal, o resultado que um jovem pode esperar alcançar no final de cada uma das etapas ou então no momento da partida. A lógica destes objectivos educativos é gradual e interligada para que também a oferta educativa seja global e integral. Esta renovação da proposta educativa faz com que, agora, o jovem seja cada vez mais o centro da acção educativa.Liberdade de escolha recai no escuteiroSistema de progresso deixa de basear-se em provasO sistema de progresso é uma das alterações mais relevantes que o projecto de Renovação da Acção Pedagógica (RAP) traz consigo, particularmente o facto de acabarem as provas para passar a existir oportunidades educativas, estabelecidas pelo método. Este novo sistema de progresso assenta na ideia de que o caminho para se chegar ao topo é diferente em cada um dos escuteiros, deixando assim de existir provas, obrigatórias ou facultativas, opcionais ou de qualquer outra ordem. Por isso, se deixa de dizer que «a criança, adolescente ou jovem prestou provas». O objectivo deste sistema é ajudar cada escuteiro a envolver-se activamente e de forma consciente no seu próprio desenvolvimento e, por isso, está mais centrado no indivíduo, considerando as suas capacidades, baseando-se em objectivos educativos, e permitindo a aquisição de Conhecimentos, Competências e Atitudes (CCA). Além do mais, é um factor de motivação que guia o jovem no seu desenvolvimento, sendo uma oportunidade de aprofundar habilidades próprias e de valorização pessoal ou de descoberta vocacional. O sistema de progresso impulsiona o jovem a adquirir “rotinas” de análise e de planeamento da sua vida. As vantagens deste novo sistema de progressão assentam, particularmente, na valorização do diagnóstico inicial e na negociação que seestabelece entre elemento edirigente em relação ao caminho a percorrer e as metas a atingir. O novo sistema potencia, igualmente, a relação entre os diversos intervenientes e entre pares na fase do diagnóstico e avaliação. Porque o Corpo Nacional de Escutas (CNE) é um contributo à educação, juntamente com outras instituições, este novo sistema de progresso não esquece e envolve outros organismos que não apenas o agrupamento e a unidade. Por isso, os CCA podem ser adquiridos pelos escuteiros na sua vivência escolar, catequética, nos clubes a que pertencem e equipas de outros organismos, mas também no seio da secção e do bando, patrulha ou equipa, no desenrolar do dia-a-dia e das fases da vivência das caçadas, aventuras, empreendimentos e caminhadas. Progresso tem três etapas Com nomes ligados à mística e à simbologia da unidade, as etapas do progresso são formadas por diversas componentes: adesão, adesão informal, diagnóstico inicial, compromisso pessoal, passagem de secção, oportunidades educativas, relação educativa, avaliação e reconhecimento, desafio e partida. Para a progressão pessoal, o escuteiro tem seis áreas de desenvolvimento estabelecidas pela proposta educativa. Existem três trilhos educativos em cada uma das seis áreas e cada trilho contém um ou mais objectivos educativos. Assim sendo, o escuteiro constrói a sua etapa de progresso, que são três, seleccionando um trilho de cada uma das áreas de desenvolvimento. No caminheirismo, o progresso já não se faz por trilhos, mas apenas por objectivos. Este novo sistema de progresso deixa que a liberdade de escolha esteja reservada, em primeiro lugar, à criança, adolescente ou jovem. Agora, o papel do chefe de unidade limita-se ao apoio no diagnóstico e na selecção dos trilhos educativos que irão constituir as etapas pessoais e à observação da evolução dos CCA que contribuem para valida os objectivos educativos como atingidos.
Sete maravilhas do método escutistaO método escutista é um sistema de auto-educação progressiva, baseado na Promessa e na Lei, numa educação pela acção e numa vida em pequenos grupos. Esta última envolve e aponta para a descoberta e a aceitação progressiva de responsabilidades pelos jovens e uma preparação para a autonomia com vista ao desenvolvimento do carácter, à aquisição de competências, à confiança, ao serviço dos outros e à capacidade de cooperação e de dirigismo. O método é, deste modo, a forma de o CNE educar os seus jovens, baseando-se em sete campos distintos, chamados internamente “as sete maravilhas do método”. Com mais de 100 anos de existência, o método escutista permite explorar, a partir da forma natural como os jovens se relacionam, diferentes opções educativas. Os sete âmbitos do método são: Aprender fazendo, mística e simbologia, sistema de patrulhas, Lei e Promessa, sistema de progressão pessoal, vida na natureza e relação educativa jovem/adulto.São Tiago e São Pedro passam a ser patronos de secçõesMística e simbologia renovadas com novos patronos e modelosNo âmbito da mística e da simbologia do CNE, a Renovação da Acção Pedagógica (RAP) também traz alterações significativas, particularmente com a renovação da equipa de patronos e com a inserção de vários modelos de vida para ajudar a enriquecer os imaginários das actividades escutistas. Ainda que os responsáveis predefinam alguns modelos de vida e outras personalidades de relevo, essas listagens não estão truncadas, permanecendo, desse modo, a possibilidade de cada agrupamento ou secção poder incluir outros santos ou beatos ou outros exemplos de vida para os escuteiros. A mística do programa educativo do CNE assenta num esquema de quatro etapas, com vista a uma formação humana e cristã integral, mais sólida e mais madura. Estas etapas são sequenciais – cada uma é trabalhada para uma secção, ainda que de forma não estanque – e complementam-se, na medida em que estão interligadas e adquirem o seu pleno sentido na sobreposição das partes. Estas etapas desenrolam-se na lógica de um caminho a percorrer, constituindo um itinerário de crescimento individual e comunitário proposto a cada escuteiro. As alterações que o RAP traz são significativas, mas não implicam que tudo tenha sido ou vá ser alterado. Desde logo se destaca que os patronos do escutismo continuam inalteráveis, ou seja, Santa Maria (Mãe dos Escutas), São Jorge (patrono mundial do Escutismo) e São Nuno de Santa Maria (patrono do CNE). O mesmo já não se poderá dizer em relação aos imaginários, patronos, símbolos, modelos de vida e exemplos das quatro secções, que surgem renovados com o projecto RAP. O imaginário dos lobitos continua a ser a história de Máugli, personagem de “O Livro da Selva”, de Rudyard Kipling. Ao nível da mística, o lobito louva Deus Criador, descobrindo-O no que o rodeia. A intenção é fazer com que quando um lobito descobre as maravilhas da natureza e vive alegre, contente, obediente, amigo de todos e disposto a imitar em tudo o Menino Jesus, percebe que Este o ama e aprende a louvar o Criador. O símbolo da primeira secção é a Cabeça de Lobo que representa a unidade da alcateia. São Francisco de Assis é o patrono e Santa Clara de Assis e os beatos Francisco e Jacinta exemplos de modelos de vida para os lobitos. O imaginário da segunda secção continua, também, a ser a figura do explorador que parte à descoberta do desconhecido. Ao nível da mística o explorador é desafiado a ir à descoberta da Terra Prometida. Assim, reconhece Deus na sua vida e aceita a Aliança que lhe propõe, pondo-se a caminho tal como o Povo do Antigo Testamento. Os símbolos da segunda secção são a Flor de Lis, a vara, o chapéu, o cantil e a estrela. O patrono deixa de ser São Jorge – ficou apenas como padroeiro do escutismo – e passa a ser São Tiago Maior. Abraão, Moisés, David, Santo António e Santa Isabel de Portugal são exemplos de modelos de vida. Na lista dos grandes exploradores e que são também exemplo para os escuteiros da segunda secção figuram personagens como Fernão de Magalhães, Ernst Shackleton, Neil Armstrong, Gago Coutinho, Sacadura Cabral, Jacques Costeau, Diana Fossey ou o Infante D. Henrique. Outros poderão ser adicionados.
S. Pedro “protege” os pioneirosO imaginário da terceira secção continua assente na figura do pioneiro insatisfeito e que busca a concretização do sonho, uma vez que, feita a descoberta do mundo que o rodeia, o pioneiro solta-se do supérfluo e põe mãos à obra. Por isso, a mística desta secção desafia a construir a Igreja, levando o pioneiro a assumir o seu papel nessa construção, colocando os seus talentos ao serviço da comunidade e assumindo a tarefa de ser construtor de comunhão. Os símbolos do pioneirismo são a rosa dos ventos, a machada, a gota de água e o “icthus”. O patrono deixa de ser São João de Brito, que passa a ser modelo de vida, para começar a ser São Pedro, o primeiro “chefe” da Igreja. Como modelos de vida para os pioneiros, além do já referido São João de Brito, o novo projecto elenca exemplos como Santa Teresinha do Menino Jesus e Santa Catarina de Sena. Já em relação aos grandes pioneiros, a lista é mais alargada: Padre António Vieira, Einstein, Marie e Pierre Curie, Florence Nightingale e Isadora Duncan. A última secção do escutismo – o caminheirismo – não tem um imaginário definido. Como jovens adultos, os caminheiros põem em prática as suas acções no terreno real, na vida do dia-a-dia. Quanto à mística, o caminheiro é desfiado a orientar a vida para os valores do Homem Novo. Os símbolos do caminheiro são a vara bifurcada, a mochila, o pão, o Evangelho, a tenda e o fogo. São Paulo continua a ser o patrono da secção, ao passo que São João de Deus, Beata Teresa de Calcutá, Santa Teresa Benedita da Cruz, João Paulo II e Santo Inácio de Loyola figuram como exemplos de modelos de vida. Finalmente, os caminheiros dispõem de uma plêiade de personalidades da história para seguir e imitar: Aristides Sousa Mendes, Gandhi, Martin Luther King, Nelson Mandela, Aung San Suu Kyi e Wangari Maathai.Esclarecendo conceitos da mística e simbologia Dentro da mística e da simbologia do movimento há alguns conceitos que convém esclarecer, particularmente imaginário, mística, símbolos, patronos, modelos de vida e grandes figuras. O imaginário é o ambiente que envolve um determinado grupo e que se traduz por um espírito e uma linguagem próprios. Envolve frequentemente uma história com heróis e símbolos e induz a um sentimento de pertença em relação ao grupo permitindo a transmissão de determinados valores. A mística é uma proposta de enquadramento temático e de vivência espiritual para cada uma das quatro secções, que visa aprofundar a descoberta de Deus e a comunhão em Igreja. Os símbolos são elementos ou objectos representativos de realidades, características ou atitudes que materializam o ideal proposto na mística de cada secção. Todas as secções têm o seu símbolo, podendo este ser único ou integrado num conjunto de símbolos complementares. Patrono é um santo ou beato da Igreja Católica que no decurso da sua ida encarnou na plenitude s valores que se pretendem transmitir através da mística e do imaginário de uma determinada secção, sendo por isso escolhido como protector e exemplo de vivência para os jovens dessa mesma secção. Os modelos de vida são figuras da Igreja Católica que, à semelhança do patrono, também encarnaram os valores e ideais da mística e do imaginário da secção e que exprimem a diversidade de caminhos e carismas possíveis para os viver. As grandes figuras são personalidades que na sua vida realizaram grandes feitos, associados ao imaginário da secção, e que, de alguma forma marcaram a história da humanidade.
Renovação PedagógicaAlguns números e datas do projecto
RAP69 mil – número aproximado de escuteiros a nível nacional, segundo censos de 2008.
16 mil – número aproximado de escuteiros na Região de Braga, a mais numerosa do país.
94 – é o número de agrupamentos que a nível nacional estão a testar o RAP.
24 – número de agrupamentos na Região de Braga que estão a testar o RAP.
1 – Monserrate é o único agrupamento de Viana do Castelo que está incluído na fase piloto do RAP.
2001 – data do arranque do projecto em Portugal.
2003 – aprovada a definição dos objectivos.
2006 – aprovada a organização das secções.
2008 – início da fase piloto.
2009 – conclusão da fase piloto.
2010 – início da implementação em todos os agrupamentos




