1 de dezembro de 2009

Francisco Mota (Maxiescuta Novembro 09)


A CRÍTICA NO ESCUTISMO

O movimento escutismo desperta nos seus jovens e adultos a capacidade de criticar e de saber ser criticado, como método educativo.
A primeira refere-se ao sentido natural das coisas, de que quando as estas não correm bem facilmente criticamos, apontando o dedo ao responsável e fazendo-o ver de que da próxima não pode voltar a cometer o mesmo erro. Mas sempre com o sentido educativo e de crescimento bem presente, lembremo-nos que desde o lobito nas suas caçadas, do explorador na aventura, do pioneiro no empreendimento e o caminheiro na caminhada, terminam os seus projectos com a grande festa final onde esta inserida a avaliação. Onde esta é um local potencialmente critico pela positiva e pela negativa, com o objectivo de crescimento e de felicidade dos nossos jovens.
Contudo o outro lado da moeda que é de sermos criticados incomoda, e muitas vezes não existe a humildade de reconhecer o erro e a capacidade de construção pessoal com a posição mantida pelos outros. Esta postura de donos da razão, é em grande parte das vezes mantida pelos Dirigentes, o que me incomoda bastante, pelo simples facto que são eles os educadores e de que nas suas unidades, como já referi em cima, desenvolvem o espírito crítico nos seus Rapazes. Como irmão mais velho não deveria cair nesta incoerência profunda. É que parecem tudo menos chefes dos escuteiros, e devem reflectir a sua posição na associação.
A humildade, a lei e a verdade devia conduzi-lo a reparar o erro em comunhão com o restante grupo. Lembremos o que Jesus disse:
“Bem - Aventurados os Humildes”.
Procuramos ou não dar o melhor exemplo aos nossos Jovens? Não queremos ser marca de diferença na sociedade contemporânea? Ou apenas o escutismo é para preencher currículo e receber condecorações?
Que CNE queremos para a Geração do 2centenário?

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