29 de dezembro de 2009

Ivo Faria - Chefe Regional (maxiescuta Dezembro 09)
Política, politiquice e relação educativa

A palavra “política” e a profissão de político confundem-se muitas vezes com politiquice.
A primeira refere-se à ciência do governo das nações, organismos e estados, o adjectivo associado à profissão quer dizer delicado, urbano, cortês. É muitas vezes confundida com esperteza, finura, trapaça, proveito próprio e engano.
Esta confusão, frequentemente associada à má política, ordinária e mesquinha, e aos seus maus profissionais, faz a ponte com a politiquice. BP refere-se a estes personagens no A Caminho do Triunfo e designa-os de cucos.
Será que há cucos entre nós? Seremos nós cucos, às vezes?
Será que, mesmo sendo todos boas pessoas, bem intencionadas e dedicadas, prejudicamos mais do que ajudamos, só porque temos uma segunda agenda?
Quando estamos num conselho – em qualquer nível da associação – somos designados conselheiros. É uma designação feliz, na minha opinião. Isto porque o que se pretende é aconselharmos, contribuir, enriquecer, criticar para ajudar a fazer melhor. Muitas vezes porém, parece um “bota abaixo”.
Quando participamos num acto eleitoral e fazemos parte de uma lista, somos éticos e correctos com as outras listas? Somos justos e reconhecidos para com a equipa cessante? Muitas vezes parece um “lavar de roupa suja”.
Quando há um acto eleitoral, participamos? Procuramos esclarecer-nos nas ideias e nos projectos que são apresentados? Votamos? Estamos disponíveis para ajudar? Ou dizemos “eles que façam, têm muito tempo livre”.
Procurarmos servir a associação, as nossas crianças e os nossos jovens? Dar o nosso melhor? Fazer um esforço por ser melhor, renovar a nossa formação? Ou usamos o escutismo para o nosso enriquecimento curricular ou escape de uma vida profissional ou familiar monótona?
Que exemplo damos? O que queremos que os nossos escuteiros retirem do exemplo que lhes damos? Ouço frequentemente dos caminheiros e de jovens dirigentes: “fiquei chocado com o conselho x. Parecia tudo menos uma reunião de chefes de escuteiros. Não vou mais.”
Como é? É este CNE que queremos?

20 de dezembro de 2009





Mensagem de Natal
Menino Jesus


Estamos em plena época natalícia. Mais um ano de prendas apressadas, muitas vezes dadas por mera obrigação, que se traduz numa correria desenfreada nos intervalos dos horários de trabalho e de levar os filhos à escola, buscando qualquer coisa para oferecer, por mais insignificante ou até inútil que seja.
Perde-se o porquê das oferendas quando as imagens que nos invadem são as das renas, do Pai-Natal a dizer Ho-Ho-Ho, dos cristais de neve, dos pinheiros e paisagens geladas, estereótipos de um Natal nórdico e frio.
O primeiro Natal deverá ter sido mais quente pois, geograficamente, aconteceu em Belém, a sul de Jerusalém, entre o mar Mediterrâneo e o norte do mar Morto. A presença dos pastores no campo, de guarda às ovelhas, segundo o relato evangélico, parece sugerir um tempo bem mais ameno que o das estepes russas ou das regiões polares. Por isso, num Natal que seja realmente celebração do nascimento do Menino, não devia haver lugar para a imagem do Pai-Natal enroupado nas suas largas vestes de pêlo de urso e botas de neve… Aliás, a própria imagem desse símbolo nórdico se vem degradando de ano para ano. É com espanto que vemos chimpanzés e outros animais vestidos de Pai-Natal, para não falar das Mães-natal patinando nos super-mercados com trajos amarelos. É o espírito comercial deturpando tudo, reduzindo uma época de natureza essencialmente espiritual a uma orgia de negócios.
O Natal é a festa de anos de Jesus Cristo. É uma festa da família, portanto, da família de cada um de nós e de toda a família humana. Todos aqueles, cristão e não cristãos, que já viveram o nascimento de um filho sentiram o espírito do Natal. Esse é o verdadeiro espírito. Do mesmo modo que os nossos amigos se apressam a enviar presentes ao recém-nascido, os reis magos, anjos e pastores se apressaram a entregá-los ao Menino. Aliás, o sentido mais profundo desta oferta mútua de presentes está na imitação do gesto de Deus quando ofereceu aos homens o seu grande presente, o seu próprio Filho. Com Deus, nós aprendemos a dar.
Passeando por Lisboa, e a par da tal correria de compras, de ornamentos, de luzinhas, de sinos, de estrelas e pais-natal, pude apreciar um enfeite especial que tem vindo a ser colocado nas casas, decorando janelas e varandas, não só lá, mas por todo o país. São estandartes de pano que ostentam, sobre um fundo vermelho, a imagem de um Menino Jesus barroco, de braços abertos para nós. Podemos dizer que são já muitos milhares. Pareceu-me uma excelente ideia. Será um modo eficaz de recordar o verdadeiro sentido do Natal. Para os cristãos, pelo menos, esta é a imagem que importa recordar, a imagem do amor, da paz, da harmonia, do acolhimento mútuo simbolizado nos braços abertos. Por isso me pareceu muito certo lembrar o Natal deste modo.
Os presépios constituem também uma excelente maneira de evocar, por todo o mundo, o nascimento do Menino. Aqui no norte, Braga tem uma forte tradição do tipo de presépio articulado, comovente manifestação de religiosidade e de cultura. As principais actividades humanas, sobretudo as mais tradicionais, ali se encontram representadas, como que trazendo, simbolicamente, à presença de Deus todo o árduo labor dos homens para lhe dar um sentido espiritual. Na perspectiva cristã, o trabalho não tem só uma dimensão económica, mas também um alcance sobrenatural.
É uma tradição que não se pode perder. Muito pelo contrário, deverá ser fortemente estimulada, nomeadamente pelos municípios, que poderiam inscrever verbas nos seus orçamentos para apoiar estas formas tão originais e tão chamativas de arte popular.
Nas festas natalícias encontra lugar privilegiado a música. À maneira dos anjos, também nós cantamos as mais belas melodias que o espírito humano inventou. Que os municípios estimulem também os concertos de música nesta época, sejam eles de coros, de bandas, de orquestras. Ainda relacionada com a música, deveria ser estimulada a tradição das janeiras ou dos reis.
Outras iniciativas se poderiam promover para redescobrir o verdadeiro sentido desta quadra. Por que não organizar exposições de pintura, de escultura, com temática natalícia? A arte é um caminho verdadeiramente privilegiado para a humanização do homem. Sim, a cultura é uma das formas mais eficazes para educar o homem. Para humanizá-lo.




Mercado Internacional,
Um Mercado de outros Sabores



Nos dias 24 e 25 de Outubro realizou-se no Entroncamento mais um evento do CNE, o Mercado Internacional. Como o próprio nome indica, trata-se de uma actividade cheia de “sabores” internacionais que comemorou nesta data a sua segunda edição. Caminheiros/Companheiros, CIL's e dirigentes de Norte a Sul de Portugal, França, Angola, Espanha e Suíça foram saborear esta actividade que desde logo pareceu prometedora. Também o Clã do nosso Agrupamento esteve lá experimentando este gostinho internacional.
No Espaço do Mercado estava uma série de Stands representando inúmeras actividades internacionais, tais como o Caminho de Santiago, Taizé, World Scout MOOT no Kenia, Rover 20010, actividades escutistas espanholas, francesas, angolanas, assim como outras actividades internacionais que já decorreram ou ainda iriam decorrer.
Os momentos de partilha dessas experiências rechearam este encontro com um bichinho de curiosidade, demonstrando-nos que o mundo é tão grande e que a nossa pequena ajuda também o pode ser.Para aguçar o nosso “apetite” estava também à disposição dos participantes um conjunto de Oficinas características de um determinado país. Tai-Chi, Bonecas Coreanas, Kizomba, Taizé, Cultura Moçambicana, Sushi, Mobilidade Profissional, Tango Argentino, Pilates, era só escolher! Também as refeições tinham um condimento especial. “Se Maomé não vai à montanha, então a montanha vai a Maomé.”
E foi, realmente, o que aconteceu. Fomos prendados com uma refeição angolana, chinesa e moçambicana. Tudo petiscos internacionais. Teve lugar também um programa de sessões onde contámos com a intervenção de oradores que de algum modo nos falaram da sua experiência e conhecimentos internacionais, assim como uma reflexão sobre o tema:”Escuteiro - cidadão do Mundo”. Recheado de partilha, animação e muito conhecimento, o MI2009 deixou a sua marca em todos os participantes.


“Pensa nos 28 milhões de Escuteiros do mundo, acredita que fazes parte de um Movimento Global e fraterno, lembra-te que o planeta é grande e variado. Nós faremos o possível para não o esqueceres. E o Mercado Internacional é uma grande ajuda. “
Clã S. Nuno de Sta Maria

Ritual S. Nuno de Sta Maria: Quatro novos escuteiros instituídos no Clã


Na noite de 6 de Novembro, dia das comemorações em honra de S. Nuno de Santa Maria, recentemente canonizado pelo Santo Padre, os caminheiros do nosso agrupamento promoveram, na capela de S. Gregório, uma pequena cerimónia de acolhimento aos elementos José Filipe Martins, Ricardo Oliveira, Rui Gonçalves e Tiago Ferreira que foram admitidos, “oficialmente”, como membros do Clã S. Nuno de Santa Maria. Esta foi também uma forma que o Clã encontrou para celebrar o dia do santo que o apadrinha, acabando assim por dar ainda mais conotação ao evento de boas vindas aos novos elementos.
O evento envolveu um pequeno ritual da época, que relata a evolução dos novos elementos a partir do seu estatuto de “besta” (sem qualquer sentido pejorativo, sendo apenas um termo acolhido sem mácula por parte dos noviços) para um patamar superior, sendo nomeados “escudeiros” que agora servem a vontade de Deus, tal como S. Nuno, pertencendo “oficialmente” ao Clã.
Uma simbólica celebração da palavra como símbolo de convergência nos objectivos do grupo, fomentando assim o espírito de equipa e uma simbólica partilha do pão, representando a total comunhão com Deus e expressando a preparação para os caminhos a defrontar, os obstáculos a ultrapassar, a apetência e a força para não encalhar, naqueles que serão os Rumos do Homem Novo.
S. Nuno como exemplo a seguir, a palavra como ideais a servir, tudo com a vivacidade e responsabilidade que deve distinguir o caminheiro, sempre com a disposição para o serviço.
Tudo em sequência da apresentação do projecto pessoal de cada elemento em função do qual haverá certamente Serviço, Sacrifício, Entrega, Competência… e para o qual todos e cada um trabalhará, para no fim todos juntos gritar que conseguimos estar “SEMPRE ALERTA PARA SERVIR”!

1 de dezembro de 2009

Francisco Mota (Maxiescuta Novembro 09)


A CRÍTICA NO ESCUTISMO

O movimento escutismo desperta nos seus jovens e adultos a capacidade de criticar e de saber ser criticado, como método educativo.
A primeira refere-se ao sentido natural das coisas, de que quando as estas não correm bem facilmente criticamos, apontando o dedo ao responsável e fazendo-o ver de que da próxima não pode voltar a cometer o mesmo erro. Mas sempre com o sentido educativo e de crescimento bem presente, lembremo-nos que desde o lobito nas suas caçadas, do explorador na aventura, do pioneiro no empreendimento e o caminheiro na caminhada, terminam os seus projectos com a grande festa final onde esta inserida a avaliação. Onde esta é um local potencialmente critico pela positiva e pela negativa, com o objectivo de crescimento e de felicidade dos nossos jovens.
Contudo o outro lado da moeda que é de sermos criticados incomoda, e muitas vezes não existe a humildade de reconhecer o erro e a capacidade de construção pessoal com a posição mantida pelos outros. Esta postura de donos da razão, é em grande parte das vezes mantida pelos Dirigentes, o que me incomoda bastante, pelo simples facto que são eles os educadores e de que nas suas unidades, como já referi em cima, desenvolvem o espírito crítico nos seus Rapazes. Como irmão mais velho não deveria cair nesta incoerência profunda. É que parecem tudo menos chefes dos escuteiros, e devem reflectir a sua posição na associação.
A humildade, a lei e a verdade devia conduzi-lo a reparar o erro em comunhão com o restante grupo. Lembremos o que Jesus disse:
“Bem - Aventurados os Humildes”.
Procuramos ou não dar o melhor exemplo aos nossos Jovens? Não queremos ser marca de diferença na sociedade contemporânea? Ou apenas o escutismo é para preencher currículo e receber condecorações?
Que CNE queremos para a Geração do 2centenário?

31 de outubro de 2009

Rui Gonçalves

Abertura Ano Escutista

9000 escuteiros da Região de Braga,
demonstram a força e dimensão do movimento perante a sociedade



No passado dia 4 de Outubro deu-se a Abertura Oficial do Ano Escutista 2009/10 a cargo do Núcleo de Braga, na sequência das comemorações do seu 50º aniversário. A Eucaristia teve lugar pela manhã, na Praça do Município num palco montado e decorado para o efeito… durante a cerimónia o bispo D. António Couto passou aos escuteiros mensagem “Sabei, mostrai e fazei o caminho. Não fiqueis parados. Não passeis ao lado, ide directos ao coração dos vossos irmãos” e o ponto marcante desta eucaristia deu-se com o lançamento de balões da cor de cada secção, simbolizando as orações e preces escutistas em direcção ao céu; depois da cerimónia, os agrupamentos recolheram para o almoço e posteriormente realizaram-se actividades de interacção entre agrupamentos por todo o centro da cidade, promovendo o espírito de amizade e camaradagem entre todos, pondo em prática mais uma de muitas variantes que o “espírito escutista” nos incute; com o término das actividades deu-se então, a cerimónia de encerramento de mais um dia de reunião da família escutista bracarense, marcando o início de mais um ano escutista com o final marcado com o Acampamento Regional em Agosto.
Antes da “grande festa”, o núcleo de Braga procedeu à realização de uma “Feira de Agrupamentos” com início no dia 3 de Outubro e com fim aquando da cerimónia de encerramento do dia seguinte. Esta “feira” não tinha, como principal objectivo, a venda de produtos nem qualquer tipo de fim monetário, ao contrário do que a designação pode levar a induzir, tinha sim a intenção de divulgar a imagem de cada agrupamento, fazer transparecer algumas ideias do que é o escutismo e em que realmente consiste, ficando à responsabilidade de cada agrupamento a melhor maneira de o fazer, dentro de um espaço previamente estipulado.
O nosso Agrupamento esteve presente, contribuindo com 52 escuteiros aos já muitos presentes, participou numa actividade com outros dois agrupamentos, numa jogo em que o intuito era uma apresentação de todos os elementos presentes, com base numa divertida dinâmica e sempre com a energia e boa disposição que nos caracteriza. Como sempre, o 430 deixou a sua marca e contribuiu para o bom funcionamento das actividades e relacionamento entre todos os irmãos escuteiros.
Foi com certeza, o início de grande ano escutista, um ano de crescimento, de determinação, com os olhos postos em todos os horizontes sejam quais forem os obstáculos, um ano de revelação e afirmação de grandes escuteiros e acima de tudo de grandes Homens, sempre com a “mão” de Deus como base indestrutível.

20 de outubro de 2009

Carina Mota

JOTA JOTI ´09
Um palco de Sonhos, um dia de Sorrisos


Há certas coisas tão comuns que juntamente com outras coisas comuns se tornam as coisas mais especiais do mundo .
O jota joti é uma das fases de vida de um escuteiro que trás alegria , coragem e vontade de ser mais um pouco deste mundo . “deixar o mundo melhor do que encontramos “. São estes os pequenos rumos que teremos de seguir , é esta força que me faz levantar todos os dias e saber que me espera mais um dia.
Porque sei sempre que por mais vezes que caia tenho sempre alguém que me agarra e não me deixa pousar-me mesmo no chão . Sabermos um significado da palavra amigo , nós irmãos escuteiros por mais línguas que falemos , por mais cores que tivermos neste pequenino mundo somos todos um só , somos todos frutos da mesma arvore a arvore Baden Powell .
Por quando os pássaros “beijam o mar” traz-nos uma paz de espírito incrível , e sorrir para um escuteiros é paixão não da forma mais lógica ou da forma que todos pensamos é paixão é calor de sermos mais um e saber que crescemos de dia para dia.
E ouvir a voz de uma pessoa de outro canto do mundo ? é maravilhoso , consegue nos trazer uma paz de espírito incrível e um sorriso sem começo nem fim .
Poderei nem saber muitos significados de palavras extraordinárias ou muito “ricas” mas sou capaz neste momento e serei sempre capaz ate não poder mais de descrever os grandes jotas que tive ou que irei ter , mas também como serei capaz de dizer a única coisa que sei e sinto que os ESCUTEIROS são a maior alegria .
Por muitas vezes não acreditei em certas coisas , e muita gente me desiludiu mas eles (escuteiros) nunca o fizeram. Obrigada.
O jota este ano consegui-o com que eu acreditasse que isto será para sempre , e palavras de certas pessoas neste simples dia , deram-me muita força porque eu conseguirei alçar tudo , como todos juntos seremos parte deste mundo para sempre ,16,17,18 de Outubro o grande Jota Joti 2009 , nas marinhas com o grande região de braga . Foi um palco de sonhos e um dia de sorrisos.

19 de outubro de 2009

Rita Silva (Maxiescuta Outubro 09)


Escutismo,
vivência e sentimento


Escutismo é isso mesmo sentir e viver.
Viver aventuras repletas de emoções valiosas e únicas. Sentir que podemos ser genuínos, pois sabemos que o espírito escutista defende isso mesmo, a autenticidade. No escutismo vive-se experiências inesquecíveis e sente-se emoções inexplicáveis. É a magia do espírito que nos guia e que desperta em nós sentimentos inesperados gerados pela amizade e união.
Viver segundo a nossa lei e divisa é um grande desafio diário que nos faz crescer e ser mais fortes. É como andar num carrossel onde turbilhões de emoções estão ao rubro, é uma aventura constante. Ser escuteiro de corpo e alma não é nada fácil, é necessário muita responsabilidade e dedicação, mas todo o esforço é recompensado pela amizade e pelo enriquecimento interior.
O escutismo é a escola da vida, obriga-nos a quebrar barreiras, a dizer “não” á palavra desistir. Ensina-nos a lutar, a agarrar as oportunidades e a dar valor a pequenos gestos. Torna-nos mais aptos para lidar com as dificuldades e torna-nos mais cientes das importância de valores, como a lealdade e a solidariedade.
Baden Powell, fundador do escutismo, deixou-nos este movimento mundial que educa e forma jovens , baseado na crença, na vivência harmoniosa com a natureza e em ideais de serviço ao próximo. Compete-nos a nós escuteiros viver e sentir o verdadeiro espírito escutista e transmiti-lo ás gerações futuras.

28 de setembro de 2009

José Diogo assume a Redacção do MaxiEscuta
“MaxiEscuta, um Jornal Renovado”



O MaxiEscuta, apresenta-se a todo o agrupamento e à comunidade como um meio de divulgação e de informação da vida activa do nosso grupo. A seriedade e a liberdade de imprensa é um compromisso desde já assumido por este jornal mensal. Quero, neste momento de lançamento do MaxiEscuta renovado, aproveitar para agradecer a todos quantos tornaram possível a realização deste jornal e que vão continuar na realização das próximas edições. Este jornal não é desconhecido para muitos pois já saiu há8 anos atrás, mas com o passar dos anos achamos que era necessário a continuação do jornal por vários motivos, a divulgação do nosso agrupamento e das suas actividades e também mostrar a outros jovens que ser escuteiro é ser diferente, outro dos nossos objectivos é também a parte financeira, como em todas as instituições, são necessários fundos para a concretização de vários objectivos. O nosso agrupamento não tem grandes apoios ao nível financeiro, sendo que por vezes ficamos limitados na formação dos nossos jovens; daí que a venda deste jornal seja também uma forma de angariação de fundos para ajudar ao crescimento dos nossos jovens, agrupamento e consequentemente da nossa comum idade paroquial.

2 de setembro de 2009

Alteração Abertura Ano Escutista 2009 / 2010
Agrupamento 430 Inicia Actividade mais tarde

Por motivos de força maior o início do ano escutista teve de ser alterado para 12 de Setembro 2009 pelas 15h para todas as Secções, nas instações do Patronato de S. Pedro de Maximinos.

20 de agosto de 2009



RAP - Renovação da Acção Pedagógica
Ivo Faria Lidera todo o processo


Ivo Faria é o coordenador nacional da equipa do projecto do RAPCorpo Nacional de Escutas está a renovar oferta educativaCausas da renovação, prazos e números, objectivos, mudanças e vantagens são algumas das questões a que responde o também chefe da Região de Braga do CNE, além de nos elucidar sobre os principais pontos de mudança que acarreta esta renovação. Esta reportagem é publicada após a celebração do Ano do Centenáriodo Escutismo e depois de os Escuteiros de Portugal terem visto um dos seus padroeiros ser canonizado por Bento XVI – falamos de São Nuno de Santa Maria (D. Nuno Álvares Pereira).José António CarneiroDM: O que é e porquê um programa de renovação do Escutismo?IF: A Renovação da Acção Pedagógica (RAP) é a uma tradução não literal de “Renewed Aproach to Programme”, quesignifica exactamente “Renovação da Abordagem ao Programa”.Este é um projecto de renovação desenvolvido a nível internacional pela Organização Mundial do MovimentoEscutista para as associações repensarem o projecto educativo e a oferta pedagógica. A tradução portuguesa não é exactamente a mesma coisa, mas vai dar ao mesmo. A acção pedagógica é algo mais vasto que o programa.A nível mundial começou a notar-se uma escassez de dirigentes e verificou-se que a taxa de penetração a nível dajuventude estava a cair, particularmente nos países com mais escuteiros. Embora Portugal não padecesse nem padeça dessa dificuldade, os nossos projectos educativos já remontavam a 1992. Por isso, achouse por bem renovarmos a nossa oferta educativa.
José António Carneiro
DM: O que é e porquê um programa de renovação do Escutismo?
IF: A Renovação da Acção Pedagógica (RAP) é a uma tradução não literal de “Renewed Aproach to Programme”, quesignifica exactamente “Renovação da Abordagem ao Programa”.Este é um projecto de renovação desenvolvido a nível internacional pela Organização Mundial do MovimentoEscutista para as associações repensarem o projecto educativo e a oferta pedagógica. A tradução portuguesa não é exactamente a mesma coisa, mas vai dar ao mesmo. A acção pedagógica é algo mais vasto que o programa.A nível mundial começou a notar-se uma escassez de dirigentes e verificou-se que a taxa de penetração a nível dajuventude estava a cair, particularmente nos países com mais escuteiros. Embora Portugal não padecesse nem padeça dessa dificuldade, os nossos projectos educativos já remontavam a 1992. Por isso, achouse por bem renovarmos a nossa oferta educativa.

DM: Quais são os objectivos de base do RAP?
IF: Achamos que era importante reforçar a acção do Corpo Nacional de Escutas como associação de educação não formal ou seja, na linha do aprender fazendo, sendo os próprios escuteiros agentes do seu crescimento. Outro objectivo a cumprir passa por conferir maior coerência ao “edifício pedagógico” do CNE. Começou-se a achar que a forma como trabalhamos nas quatro secções – embora tendo místicas e formas de ser muito próprias, e em termos pedagógicos haver igualmente bastantes diferenças –, faltava algo que interligasse melhor as idades. Em Portugal, notámos que nas transferências ou passagens de secções perdíamos muitos elementos porque não se adaptam à secção seguinte. Além destes, pretendeu-se introduzir inovações na pedagogia que nós não estávamos a incorporar e, ainda, dar mais actualidade à nossa acção sem perder valores, método e mística. Na prática, trata-se de ajustar a nossa acção aos tempos de hoje e à experiência acumulada.
DM: Quando arrancou?
IF: Em Portugal, o RAP arrancou em 2001 e, nessa altura, estabeleceram-se alguns objectivos. A fixação da proposta educativa, ou seja, o estabelecimento de um documento que sintetize aquilo que queremos fazer com os jovens, foi aprovado em 2003, tal como a fixação dos objectivos educativos finais, que são a expressão daquilo que o CNE procura que um caminheiro seja quando chega a hora da partida (22 anos). Três anos mais tarde foram fixados os objectivos educativos de secção (que são os finais de cada secção), foram definidas as áreas de progressão pessoal (pólos educativos) e, finalmente, foi aprovada a renovação do sistema de progresso. A fase piloto deste projecto arrancou em Setembro de 2008 e terminará no próximo mês de Setembro.
DM: Quantos agrupamentos a nível nacional estão envolvidos na fase de experimentação?
IF: São cerca de 10 por cento dos agrupamentos, ou seja, 94, num universo de mais de 900. Na região escutista de Braga concentramse a maior parte dos agrupamentos piloto. Da Arquidiocese são 24: Arentim, Barcelos, Calendário, Castelões, Caxinas, Cervães, Creixomil, Delães, Galegos Santa Maria, Guilhofrei, Louro, Medelo, Mesão Frio, Montariol, Moreira de Cónegos, Nossa Senhora do Amparo, Polvoreira, Requião, Ronfe, Santa Eufémia de Prazins, São Paio (Vila Verde), Sé Primaz, Silvares e Taipas. A juntar a estes, estamos ainda responsáveis pelo supervisionamento do processo do RAP no único agrupamento piloto de Viana do Castelo – o de Monserrate.

DM: Quando vai ser alargado a todo o país?
IF: O projecto de experimentação, de alguma forma, já cobre todo o país. Vai ser alargado a toda a associação (mais de 900 agrupamentos) a partir de Janeiro de 2010, com o arranque da formação.DM: Que inovações concretas introduz?IF: Sem grandes desenvolvimentos, o RAP traz: uma proposta educativa para a associação; um novo sistema de progresso; um quadro simbólico e místico renovado; uma equipa de patronos renovada; modelos de vida para ajudar a enriquecer os imaginários das actividades e seis áreas de desenvolvimento pessoal.
DM: O que muda?
IF: O sistema de progressão passa a ser mais flexível e adaptável a cada criança ou jovem. Temos também dois novos patronos: São Tiago e São Pedro.
DM: E o que deixa de existir com estas mudanças?
IF: Agora, o progresso deixa de ser baseado em provas.
DM: O RAP traz também a confecção de novos manuais e de nova literatura escutista?
IF: Sim, quatro novos manuais para os dirigentes (um por cada secção) e para os jovens e crianças. Para estes, não são bem manuais, são mais cadernos para registar experiências e vivências. O dos Lobitos e Exploradores chama-se “Caderno de Caça”; o dos Pioneiros, “Diário de Bordo”; e o dos Caminheiros, “Caderno de Percurso”.
DM: Quando chegarão aos escuteiros?
IF: Estão em versão “draft” para serem avaliados, a par da fase experimental. Há um concurso de ideias para formatos dos cadernos/diários. Estão também a ser produzidos subsídios para inserir nos mesmos com conteúdo flexível, uma vez que depende de cada criança/jovem.
Seis áreas a desenvolverProposta educativa do CNEA proposta educativa do CNE pretende responder à questão “Educamos. Para quê?” e é também um dos pontos fundamentais onde o RAP incidiu. Assim sendo, a renovada proposta pretende que o movimento continue a ajudar os jovens a crescer, a procurar a própria felicidade e a contribuir para a felicidade dos outros, descobrindo e vivendo segundo os valores do Homem Novo. O CNE procura através do seu método ajudar as crianças, adolescentes e jovens a educar-se para se tornarem conscientes do ser, do saber e do agir. A finalidade é que cada um, com estas competências, se torne homem ou mulher responsável e membro activo da comunidade, na construção de um mundo melhor. A proposta educativa do CNE assenta em seis dimensões: desenvolvimento do carácter, desenvolvimento afectivo, desenvolvimento espiritual, desenvolvimento físico, desenvolvimento intelectual e desenvolvimento social. Para a plena realização destas dimensões, o movimento estipulou objectivos educativos que definem, para cada área do desenvolvimento pessoal, o resultado que um jovem pode esperar alcançar no final de cada uma das etapas ou então no momento da partida. A lógica destes objectivos educativos é gradual e interligada para que também a oferta educativa seja global e integral. Esta renovação da proposta educativa faz com que, agora, o jovem seja cada vez mais o centro da acção educativa.Liberdade de escolha recai no escuteiroSistema de progresso deixa de basear-se em provasO sistema de progresso é uma das alterações mais relevantes que o projecto de Renovação da Acção Pedagógica (RAP) traz consigo, particularmente o facto de acabarem as provas para passar a existir oportunidades educativas, estabelecidas pelo método. Este novo sistema de progresso assenta na ideia de que o caminho para se chegar ao topo é diferente em cada um dos escuteiros, deixando assim de existir provas, obrigatórias ou facultativas, opcionais ou de qualquer outra ordem. Por isso, se deixa de dizer que «a criança, adolescente ou jovem prestou provas». O objectivo deste sistema é ajudar cada escuteiro a envolver-se activamente e de forma consciente no seu próprio desenvolvimento e, por isso, está mais centrado no indivíduo, considerando as suas capacidades, baseando-se em objectivos educativos, e permitindo a aquisição de Conhecimentos, Competências e Atitudes (CCA). Além do mais, é um factor de motivação que guia o jovem no seu desenvolvimento, sendo uma oportunidade de aprofundar habilidades próprias e de valorização pessoal ou de descoberta vocacional. O sistema de progresso impulsiona o jovem a adquirir “rotinas” de análise e de planeamento da sua vida. As vantagens deste novo sistema de progressão assentam, particularmente, na valorização do diagnóstico inicial e na negociação que seestabelece entre elemento edirigente em relação ao caminho a percorrer e as metas a atingir. O novo sistema potencia, igualmente, a relação entre os diversos intervenientes e entre pares na fase do diagnóstico e avaliação. Porque o Corpo Nacional de Escutas (CNE) é um contributo à educação, juntamente com outras instituições, este novo sistema de progresso não esquece e envolve outros organismos que não apenas o agrupamento e a unidade. Por isso, os CCA podem ser adquiridos pelos escuteiros na sua vivência escolar, catequética, nos clubes a que pertencem e equipas de outros organismos, mas também no seio da secção e do bando, patrulha ou equipa, no desenrolar do dia-a-dia e das fases da vivência das caçadas, aventuras, empreendimentos e caminhadas. Progresso tem três etapas Com nomes ligados à mística e à simbologia da unidade, as etapas do progresso são formadas por diversas componentes: adesão, adesão informal, diagnóstico inicial, compromisso pessoal, passagem de secção, oportunidades educativas, relação educativa, avaliação e reconhecimento, desafio e partida. Para a progressão pessoal, o escuteiro tem seis áreas de desenvolvimento estabelecidas pela proposta educativa. Existem três trilhos educativos em cada uma das seis áreas e cada trilho contém um ou mais objectivos educativos. Assim sendo, o escuteiro constrói a sua etapa de progresso, que são três, seleccionando um trilho de cada uma das áreas de desenvolvimento. No caminheirismo, o progresso já não se faz por trilhos, mas apenas por objectivos. Este novo sistema de progresso deixa que a liberdade de escolha esteja reservada, em primeiro lugar, à criança, adolescente ou jovem. Agora, o papel do chefe de unidade limita-se ao apoio no diagnóstico e na selecção dos trilhos educativos que irão constituir as etapas pessoais e à observação da evolução dos CCA que contribuem para valida os objectivos educativos como atingidos.


Sete maravilhas do método escutistaO método escutista é um sistema de auto-educação progressiva, baseado na Promessa e na Lei, numa educação pela acção e numa vida em pequenos grupos. Esta última envolve e aponta para a descoberta e a aceitação progressiva de responsabilidades pelos jovens e uma preparação para a autonomia com vista ao desenvolvimento do carácter, à aquisição de competências, à confiança, ao serviço dos outros e à capacidade de cooperação e de dirigismo. O método é, deste modo, a forma de o CNE educar os seus jovens, baseando-se em sete campos distintos, chamados internamente “as sete maravilhas do método”. Com mais de 100 anos de existência, o método escutista permite explorar, a partir da forma natural como os jovens se relacionam, diferentes opções educativas. Os sete âmbitos do método são: Aprender fazendo, mística e simbologia, sistema de patrulhas, Lei e Promessa, sistema de progressão pessoal, vida na natureza e relação educativa jovem/adulto.São Tiago e São Pedro passam a ser patronos de secçõesMística e simbologia renovadas com novos patronos e modelosNo âmbito da mística e da simbologia do CNE, a Renovação da Acção Pedagógica (RAP) também traz alterações significativas, particularmente com a renovação da equipa de patronos e com a inserção de vários modelos de vida para ajudar a enriquecer os imaginários das actividades escutistas. Ainda que os responsáveis predefinam alguns modelos de vida e outras personalidades de relevo, essas listagens não estão truncadas, permanecendo, desse modo, a possibilidade de cada agrupamento ou secção poder incluir outros santos ou beatos ou outros exemplos de vida para os escuteiros. A mística do programa educativo do CNE assenta num esquema de quatro etapas, com vista a uma formação humana e cristã integral, mais sólida e mais madura. Estas etapas são sequenciais – cada uma é trabalhada para uma secção, ainda que de forma não estanque – e complementam-se, na medida em que estão interligadas e adquirem o seu pleno sentido na sobreposição das partes. Estas etapas desenrolam-se na lógica de um caminho a percorrer, constituindo um itinerário de crescimento individual e comunitário proposto a cada escuteiro. As alterações que o RAP traz são significativas, mas não implicam que tudo tenha sido ou vá ser alterado. Desde logo se destaca que os patronos do escutismo continuam inalteráveis, ou seja, Santa Maria (Mãe dos Escutas), São Jorge (patrono mundial do Escutismo) e São Nuno de Santa Maria (patrono do CNE). O mesmo já não se poderá dizer em relação aos imaginários, patronos, símbolos, modelos de vida e exemplos das quatro secções, que surgem renovados com o projecto RAP. O imaginário dos lobitos continua a ser a história de Máugli, personagem de “O Livro da Selva”, de Rudyard Kipling. Ao nível da mística, o lobito louva Deus Criador, descobrindo-O no que o rodeia. A intenção é fazer com que quando um lobito descobre as maravilhas da natureza e vive alegre, contente, obediente, amigo de todos e disposto a imitar em tudo o Menino Jesus, percebe que Este o ama e aprende a louvar o Criador. O símbolo da primeira secção é a Cabeça de Lobo que representa a unidade da alcateia. São Francisco de Assis é o patrono e Santa Clara de Assis e os beatos Francisco e Jacinta exemplos de modelos de vida para os lobitos. O imaginário da segunda secção continua, também, a ser a figura do explorador que parte à descoberta do desconhecido. Ao nível da mística o explorador é desafiado a ir à descoberta da Terra Prometida. Assim, reconhece Deus na sua vida e aceita a Aliança que lhe propõe, pondo-se a caminho tal como o Povo do Antigo Testamento. Os símbolos da segunda secção são a Flor de Lis, a vara, o chapéu, o cantil e a estrela. O patrono deixa de ser São Jorge – ficou apenas como padroeiro do escutismo – e passa a ser São Tiago Maior. Abraão, Moisés, David, Santo António e Santa Isabel de Portugal são exemplos de modelos de vida. Na lista dos grandes exploradores e que são também exemplo para os escuteiros da segunda secção figuram personagens como Fernão de Magalhães, Ernst Shackleton, Neil Armstrong, Gago Coutinho, Sacadura Cabral, Jacques Costeau, Diana Fossey ou o Infante D. Henrique. Outros poderão ser adicionados.


S. Pedro “protege” os pioneirosO imaginário da terceira secção continua assente na figura do pioneiro insatisfeito e que busca a concretização do sonho, uma vez que, feita a descoberta do mundo que o rodeia, o pioneiro solta-se do supérfluo e põe mãos à obra. Por isso, a mística desta secção desafia a construir a Igreja, levando o pioneiro a assumir o seu papel nessa construção, colocando os seus talentos ao serviço da comunidade e assumindo a tarefa de ser construtor de comunhão. Os símbolos do pioneirismo são a rosa dos ventos, a machada, a gota de água e o “icthus”. O patrono deixa de ser São João de Brito, que passa a ser modelo de vida, para começar a ser São Pedro, o primeiro “chefe” da Igreja. Como modelos de vida para os pioneiros, além do já referido São João de Brito, o novo projecto elenca exemplos como Santa Teresinha do Menino Jesus e Santa Catarina de Sena. Já em relação aos grandes pioneiros, a lista é mais alargada: Padre António Vieira, Einstein, Marie e Pierre Curie, Florence Nightingale e Isadora Duncan. A última secção do escutismo – o caminheirismo – não tem um imaginário definido. Como jovens adultos, os caminheiros põem em prática as suas acções no terreno real, na vida do dia-a-dia. Quanto à mística, o caminheiro é desfiado a orientar a vida para os valores do Homem Novo. Os símbolos do caminheiro são a vara bifurcada, a mochila, o pão, o Evangelho, a tenda e o fogo. São Paulo continua a ser o patrono da secção, ao passo que São João de Deus, Beata Teresa de Calcutá, Santa Teresa Benedita da Cruz, João Paulo II e Santo Inácio de Loyola figuram como exemplos de modelos de vida. Finalmente, os caminheiros dispõem de uma plêiade de personalidades da história para seguir e imitar: Aristides Sousa Mendes, Gandhi, Martin Luther King, Nelson Mandela, Aung San Suu Kyi e Wangari Maathai.Esclarecendo conceitos da mística e simbologia Dentro da mística e da simbologia do movimento há alguns conceitos que convém esclarecer, particularmente imaginário, mística, símbolos, patronos, modelos de vida e grandes figuras. O imaginário é o ambiente que envolve um determinado grupo e que se traduz por um espírito e uma linguagem próprios. Envolve frequentemente uma história com heróis e símbolos e induz a um sentimento de pertença em relação ao grupo permitindo a transmissão de determinados valores. A mística é uma proposta de enquadramento temático e de vivência espiritual para cada uma das quatro secções, que visa aprofundar a descoberta de Deus e a comunhão em Igreja. Os símbolos são elementos ou objectos representativos de realidades, características ou atitudes que materializam o ideal proposto na mística de cada secção. Todas as secções têm o seu símbolo, podendo este ser único ou integrado num conjunto de símbolos complementares. Patrono é um santo ou beato da Igreja Católica que no decurso da sua ida encarnou na plenitude s valores que se pretendem transmitir através da mística e do imaginário de uma determinada secção, sendo por isso escolhido como protector e exemplo de vivência para os jovens dessa mesma secção. Os modelos de vida são figuras da Igreja Católica que, à semelhança do patrono, também encarnaram os valores e ideais da mística e do imaginário da secção e que exprimem a diversidade de caminhos e carismas possíveis para os viver. As grandes figuras são personalidades que na sua vida realizaram grandes feitos, associados ao imaginário da secção, e que, de alguma forma marcaram a história da humanidade.








Renovação PedagógicaAlguns números e datas do projecto


RAP69 mil – número aproximado de escuteiros a nível nacional, segundo censos de 2008.


16 mil – número aproximado de escuteiros na Região de Braga, a mais numerosa do país.


94 – é o número de agrupamentos que a nível nacional estão a testar o RAP.


24 – número de agrupamentos na Região de Braga que estão a testar o RAP.


1 – Monserrate é o único agrupamento de Viana do Castelo que está incluído na fase piloto do RAP.


2001 – data do arranque do projecto em Portugal.


2003 – aprovada a definição dos objectivos.


2006 – aprovada a organização das secções.


2008 – início da fase piloto.


2009 – conclusão da fase piloto.


2010 – início da implementação em todos os agrupamentos

19 de agosto de 2009

GRIPE A (H1N1) – PLANO DE CONTINGÊNCIA
Acampamentos e actividades longas



1. Conhecer as manifestações da doença, bem como as suas formas de transmissão, constitui a melhor forma de, sem alarmismos, adoptar as medidas de prevenção mais adequadas.



2. Essas medidas, se não existirem casos de doença em campo, suspeitos ou confirmados, consistem num conjunto de regras gerais de higiene pessoal e colectiva que mais adiante se relembram.



3. Em face de uma suspeita ou de um caso confirmado de doença, num escuteiro ou num animador, devem adoptar-se medidas de isolamento a decidir caso a caso, tendo por base a identificação do risco, em estreita articulação com a Autoridade de Saúde local.



Medidas gerais de higiene colectiva:



1 – Manter as superfícies, os objectos de trabalho e os equipamentos limpos
Limpar frequentemente as superfícies das mesas de trabalho, equipamentos e outros objectos
com um desinfectante ou detergente doméstico comum, passando a seguir por água limpa todos os objectos ou equipamentos que possam ser levados à boca, para evitar a ingestão do produto de limpeza. Este aspecto é particularmente importante em agrupamentos onde as patrulhas partilhem os mesmos equipamentos. Proceder da mesma forma para as superfícies e objectos que entrem em contacto com as mãos (ex: torneiras, jerricans,...).



2 - Promover o arejamento dos espaços
Deve promover-se o arejamento dos espaços fechados – tendas, chuveiros, casas de banho, mantendo as portas e/ou janelas abertas sempre que seja possível.


18 de agosto de 2009



Acampamento de Agrupamento encerrou ano Escutista
Ponte de Lima eleita para ACAGRUP´09










No passado mês de Julho, entre os dias 24 e 26, realizou-se o ACAGRUP 09 na Quinta Pedagógica de Pentieiros – Ponte Lima, sob o imaginário “Na Pista dos Patronos”.
Um acampamento vivido a vigor, mostrando a vivacidade de cada elemento, a esperteza e o brilhantismo do mesmo. Dispondo das mais variadas actividades, dos mais novos aos mais velhos, dos nossos lobitos aos caminheiros, que em unanimidade realizaram as actividades com o seu grande dinamismo.
Assim, tivemos a nossa Lobitada, que em conjunto com a Àquela e a adjunta efectuaram a visita á Quinta Pedagógica na Quinta de Pentieiros na pista de S. Francisco de Assis. Onde se submeteram á mais gentil face da Natureza, onde aprenderam e conviveram a surfar na essência e no carácter mais juvenil que a terra nos pode oferecer.
Ascendendo á II secção, os exploradores que iniciaram a actividade “Caminho de S. Tiago”, um jogo autenticado na vila, uma experiência ágil, estimulante e incitadora ao conhecimento mais abordado dos nossos elementos a Ponte de Lima. Posteriormente, também, se deu a realização de um jogo náutico, onde se pôde mostrar a capacidade de seguiram na pista de S. Tiago, um divertimento ágil e engenhoso através de “Kaiakes” rodeando o rio Lima.
Trepando para os nossos grandes Pioneiros, evoluiu-se a etapa. Uma actividade capaz de mostrar a fortaleza, o vigor, o esforço, a resistência e o sangue-frio dos nossos elementos. Realizando-se assim, um raid nocturno na pista de S. Pedro. Da quinta dos Pentieiros a Viana do Castelo, abrangendo vários pontos, locais a passar e pôr onde visitar. Chegando ao destino, Viana do Castelo, efectuaram a partida para Ponte de Lima, de bicicletas, desencadeando-se o BTT, realizando assim quarenta quilómetros a pé e cerca de vinte e três de bicicleta. Sendo a alguns elementos proposto uma subida à nossa Senhor do Minho, cumprindo por volta de cinquenta quilómetros de bicicleta, a estes caros pioneiros foi mostrada a firmeza e a garra, e a união foi realmente medida.
Escalando aos desmedidos dos Caminheiros, e á relutância do Clã realizou-se assim “Na pista de S. Paulo” um serviço na Misericórdia de Ponte de Lima, abatendo-se também sobre os nossos futuros caminheiros, que por honra e distinção acompanharam já os nossos astutos membros da IV secção e realizaram assim a actividade em conjunto. Os nossos caminheiros foram entregues á caridade, ajudando aqueles que menos possuem de capacidades, aguentando firmemente e apaixonadamente à vivacidade dos idosos.
E agora, e seriamente, abordamos os nossos chefes. Os tais quão importantes se tornam e o quão o são. Falar dos nossos dirigentes, é algo quase impossível e o papel que desempenham e efectuam é relutante. A nossa força, é sempre a sua força. Mais um acampamento de ajuda, de empenho, auxílio e cooperação por parte de todos os dirigentes, e sem eles era impraticável e inexecutável.
O acampamento foi proeza e valentia de todos os escuteiros do 430, deu lugar a todas as secções realizaram as suas próprias actividades, onde todos os elementos praticaram e exerceram o que mais lhes estimula, o escutismo.
As diversas actividades puseram á prova a verdadeira definição escutista, e graças a este desempenho muitas almas foram mudadas. Acreditando assim que, este é o caminho, e a gratidão dos nossos chefes, a alma dos nossos elementos, e a união das secções leva-nos a crer que o trilho tomado é um trilho genuíno, correcto e positivo.
Podemos assim concluir, em mais um acampamento de glória, que o escutismo não se ganha nem se perde, o escutismo cultiva-se e constrói-se.